segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Realidades astrais.


Eu andei checando aqui e ali, a gente seria o casal perfeito sabia?! Aliás, já quase somos...a ao mesmo tempo nunca fomos. Dá pra entender isso? Pois é, eu também não!
Você aparece todas as noites nos meus sonhos, sem pular nenhuma! Nem que seja por cinco minutos, pra me dar um "Olá"...é claro que você nunca soube disso, porque eu cultivei essa mania de esconder o melhor. Mas lá, no meu mundo, a coisa funciona! É como se os muros fossem quebrados...não sei explicar. As dificuldades existem...mas lá elas são superadas!
Enquanto isso, aqui eu me entorpeço de romances daqueles que eu vivo dizendo que não gosto de assistir, e fico escutando aquela música repetidas vezes em segredo, pra ninguém saber, enquanto compartilho algo engraçado e sorrio, "está tudo bem"...enquanto ganho novas manias matinais daquelas que eu sei que só você aguentaria, e olho a combinação dos nossos signos no horóscopo.
Mas eu sei, desisti de tentar ter aquela vida maravilhosa que eu poderia ter se lutasse. Não sou lutadora...reconheço. Eu caio no conformismo da situação, talvez por medo de perder o que eu nem tenho...e vou achando que se está assim, é porque é assim que tem que ser.
Talvez com os anos eu me arrependa, talvez me levante amanhã com garra pra mudar essa situação, talvez escreva só mais um texto sobre como eu seria feliz se talvez eu tivesse você, assim de verdade sabe?!

Kamilatavares

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Sobre o que eu não sei...

Nem precisa procurar muito pra achar o passado dela, uns dois segundos segurando a barra de rolagem e as lágrimas já começam a aparecer...como a gente se torna emotivo em certas horas do dia não é mesmo? Basta o céu mudar de cor que já nos sensibilizamos e ficamos a mercê de alguém que nos dê uma cena de final de filme bonita.
O motivo pelo qual procuro essas coisas, ainda não sei! A gente se martiriza por uma porrada de coisas na vida, principalmente por ser humano e tão vulnerável. Os anos passam aos montes em meio as horas que passam rápidas nos dias que passam tão lentos, e messes que se arrastam e se acumulam em um demorar que quando a gente olha pra trás, dois ou três anos parecem dois ou três dias...longos dias cheios de mudanças de estação e personalidade. É bonito o relativismo do tempo não é mesmo? 
Ao mesmo tempo em que o tempo é esse senhor tão bonito, como bem disse o Caetano, pode nos mostrar um lado perigoso, como todo detentor de 
beleza no mundo, tem suas armadilhas; e é nessa que a gente cai.
Tão maravilhoso o passado, cheio de coisas que queremos esquecer e que nos prendem! A dor é de saber que muito dali não volta nunca...a dor é saber que tudo o que foi feito ali não pode ser mudado...quantas horas desse tempo relativo nós perdemos em pensamentos sobre o ontem? O meu ontem...o ontem dele...o ontem dela...o nosso hoje!
"Cuidado meu bem, há perigo na esquina", há perigo nas escolhas...há perigo dentro de nós, e talvez este último seja de todos o maior perigo! Passo pelas pessoas e escuto o Tic Tac de suas bombas internas prontas para o show de explosões...somos seres prestes a explodir! Mas nos guardamos no íntimo de nossas lembranças...olhando o mosaico das nossas vidas, tão cheias de coisas maravilhosas e assustadoras!

Kamilatavares.

Goodbye


baby i'm gonna leave you
i gotta be strong
i'm trying for such a long time
but now i'll do it!

baby don't think i'm bad or something
i love you like i never loved someone before
and that's the big problem
i can't handle it
i need a normal relationship.

baby i'm gonna leave you
and it's hurtin' more than you think
here comes the sun, and here i go
don't search for me, please
you may found me, and i'll want to come back
you know i'm not that strong
but i try to be

baby i'll always love you
and you'll see that every day
when you get tired to work
every sunday at the football game
every time you need a beer
every movie that you'll watch

I may found some other love, my darling
and that's why i'm doing this
but i'll always remember you
in fact, i already do!

Kamilatavares.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Pandora



Havia esse garoto, e desde o dia em que me lembro de ter prestado atenção nele que as pessoas vinham até mim me dizer coisas das quais eu não estava de fato interessada. A maioria dessas coisas? Sim, eram ruins.
Me disseram pra não confiar nele, me disseram pra correr pra bem longe, me disseram pra não ligar, me contaram o que ele fazia com as pessoas, me mostraram as marcas de seus sofrimentos, me relataram as interrogações que ele exalava sobre sua personalidade, sobre um mistério que ninguém sabia qual era, me contaram coisas sobre traição, confiança, mentiras, verdades, perfeições e imperfeições...
Mas o que nenhuma dessas pessoas sabia - e não seria eu que iria contar - é que eu sempre fui uma criança curiosa, que quando pequena, se me mostrassem uma caixa de monstros, eu dava um jeito de abrir só pra ver como era! Sim, eu era uma pequena Pandora, meu irmão assim me chamava desde os meus cinco anos, na falta de um nome melhor pra descrever a irmã pequena de cabelos desarrumados e olhos pretos grandes e curiosos; calada na frente dos estranhos, mas um monstrinho correndo atrás do ninho da cobra quando sozinha.
Pois essa menina, de certa forma ainda vive em mim, então eu fui lá ver que tais monstros eram esses que habitavam aquele menino de sorriso bonito e papo ensaiado. Engraçado foi como os monstros dele conversaram com os meus; não tenho medo de mudar de opinião com o passar do tempo, mas o tempo passou e eu ainda afirmo que nossos monstros eram da mesma espécie!
Então eu falei pra ele que todos o achavam maravilhoso, e enxergavam seus monstros como grandiosos cavalos alados, e falei que quem não os visse como cavalos alados ou como uma fênix pairando num fim de tarde, não era digno de estar perto dele, e foi assim que o menino aprendeu a conviver com seus monstros, e melhor! Tentar de fato transformar imperfeição em beleza.
Eu também, não poderia ficar imune, já que acabei me envolvendo na história do garoto; e vejam só, logo eu...acostumada a querer abrir a caixa de Pandora de todo mundo, tive que abrir a minha pra ele!
Buscar os monstros dos outros me ajudou a perceber que todo mundo tinha monstros como os meus, mas os meus...eu escondia! Mostrava todos os meus cadeados dourados, minhas fechaduras, cofres com inimagináveis combinações numéricas e feitiços que faziam todo mundo pensar que eu era de fato louca; e até exibia algumas cobras, escorpiões, e um pequeno dragão...mas os meus monstros mais frágeis, eu escondia. Eles estavam todos doentes por falta de exposição ao Sol.
Treinei os dragões do menino, e ele domou meus leões, mas não se apaga o instinto, só se consegue disfarçar. Eu sabia que ele ia fazer o que me disseram, só iria demorar mais, porque de certa forma - pelo menos por enquanto - ele precisava de mim. E quando não precisou mais, ele de fato me abandonou, e eu voltei a usar cadeados...então ele voltava, e eu mostrava que eles não estavam de fato trancados.
Lidar com monstros é fácil, mas com o coração das pessoas é impossível...então eu resolvi me preparar pra abandonar o menino também. E assim o fiz...depois voltei, não sei porque. Na verdade sei! Mas não digo, porque ainda sou aquela menina teimosa.
O fato é que todo dia quando o Sol nasce eu arrumo as minhas malas, e toda noite quando ele chega eu desfaço elas, ali meio que escondido, e destranco o cadeado.

Kamilatavares.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Sobre mais sonhos malucos...


Hoje eu tive mais um daqueles sonhos malucos que eu vivo relatando em textos de primaveras que nunca vivi, encontros em estações de trem e conversas com sombras coloridas em bancos de praça; mas hoje, especialmente hoje, eu acordei querendo compor uma música.
Peguei o violão, a melodia já estava pronta, só precisava procurar, mas as estrofes ficram incompletas, não gostei de nada, me senti meio frustrada, sei lá...acho que não tenho (ou nunca tive) tato pra música...poucas são as vezes em que eu consigo colocar acordes em algo amoroso, sempre musiquei minha agressividade, tentar me encontrar em uma postura diferente não é fácil...mas já consegui algumas vezes, consigo mais uma!
O negócio é que eu li um texto, e bixo, desandei a escrever...no momento, as palavras me fluem mais quando não rimam, e a leitura é feita em silêncio! Pois é, as pessoas mudam, e eu espero gostar dessa nova versão de mim, que em certos aspéctos é até parecida com uma antiga Kamila tocando violão sozinha no seu mundo, sem platéias, sem pressão, sem burburinhos...
O outro negócio, é que eu sonhei que tinha um filho! E adivinha? Eu estava feliz! No sonho eu estava no banheiro escovando os dentes e uma voz masculina do outro lado do box tomava banho rindo e cogitando nomes, eu ia descobrir naquela tarde se seria mãe de uma menina ou de um menino! Na cama? Listas de nomes, sapatinhos, roupinhas minúsculas com os símbolos do Pink Floyd, Beatles, Ramones...bilhetes das minhas amigas, murais de fotos, prateleiras cheias de livros e discos de vinil...eu não morava mais com meus pais.
Não faço ideia de quantos anos eu tinha nesse sonho, mas parecia que 10 anos haviam se passado, e ao mesmo tempo 10 dias, pois me sentia a mesma - com uma barriga bem maior - mas ainda assim, a mesma.
Gi (que 10 anos ou 10 dias depois, continuava minha melhor amiga) me ligava gritando de alegria e curiosidade pra saber qual o sexo do novo sobrinho ou sobrinha, e pela primeira vez eu não disse que queria um menino...mandei ela se acalmar e disse "Não importa, menino, menina, com saúde, sem tanta saúde assim...o importante é que venha!" enquanto ela ria e gritava que se fosse uma menina eu não chamasse de Júlia, porque é o nome da filha dela, ninguém pode usar.
Era uma sexta, eu comentava sobre os meus seis meses sem beber nem fumar, e me sentia muito bem vestindo o mesmo vestido amarelo que me recordo de ter visto em uma foto da minha mãe grávida de mim. A vida é mesmo um ciclo...
Acordei com um misto de medo e riso; quando criança dizia que nunca teria filhos, ou me casar e ter uma família...dizia que ia viver só, ia morrer velhinha, viajada e cheia de livros, com um filho adotado talvez, ou em um apartamento cheio de cachorros, porque nunca gostei de gatos; mas quer saber? Não importa...Que eu morra só, ou me case e tenha filhos, ou adote alguns, ou seja a velhinha da rua que mora com 10 cachorros, 50 gatos, 300 coelhos...que a vida venha, com saúde, sem saúde, com família, sem família...o importante é que a vida passe por mim, e que eu passe por ela sabendo aproveitar e aprender o que tiver de aprender!

Kamilatavares.

Ah, a vida!

Ela me estapeia, e me consola... me mostra coisas que eu não queria ver mas já saio olhando só pra me machucar, e depois me fala que tudo aquilo machucou ela também, e que eu, assim como ela, vou saber passar por isso. Nenhuma palavra é dita, mas milhões delas são trocadas em meios sorrisos, olhares furtivos e alguma espécie de telepatia maravilhosa que até me assusta, mas ao mesmo tempo me faz be
m; Me resta soltar o ar que ficou preso e ver que eu não enlouqueci sozinha, tem gente enlouquecendo pelo mesmo motivo aos montes por ai todos os dias, passem elas por nossas vidas ou não...mas ela...olhou pra mim como se eu fosse o ontem, e eu...olhei pra ela assustada sem saber se aquele seria o amanhã. Ela sabe, eu sei que ela sabe...e ela sabe que eu sei também...o amor tem uma cor diferente pra cada um...
A vida, por vezes, tão maravilhosa e entorpecente, que a própria vida parece com alguém sentado ao lado na mesa do bar, dividindo uma cerveja e falando sobre a vida...





Kamilatavares.

domingo, 14 de outubro de 2012

Hello Stranger

Sabe começo de filme bobinho, daqueles românticos que a gente assiste agarrada com um balde de pipoca esperando voltar a acreditar no amor? Foi mais ou menos assim. Aquelas coisas que acontecem e te puxam o tapete de uma forma positiva quando você menos espera; pois é! Esse é mais um daqueles sobre estranhos que a gente encontra por ai.
Eu não andava (e pra confessar, essa situação ainda não mudou) nos meus melhores dias, emocionalmente falando... já tem alguns meses desde que eu decidi me aquietar, pisar no freio, me sentar e olhar em volta  pra tentar enxergar algo que eu não via antes; então resolvi passar o feriado fora pra olhar pro mar e me acalmar...pensar em coisas boas, me rodear de quem só me passa energia boa...me renovar!
Deus sabe o quanto eu sou desastrada, e é ai que a parte toda dos filmes entra! Entrei tropeçando no ônibus, derrubando a bolsa na tentativa de encontrar minha passagem e descobrir onde diabos eu ia sentar, depois que achei a passagem e me reequilibrei de um tropeço (Tropecei no meu próprio vestido, falta de costume de usar longos), então ele estava lá, de xadrez e sorrindo da minha performance atrapalhada, e era justamente ali que eu iria sentar! Ele se levantou e me deu passagem, antes que eu caísse mais uma vez, agradeci e me sentei; cada um pegou seu fone e virou pro outro lado, pra minha felicidade eu estava sentada na janela, então tinha com o que me distrair...
Eu queria, sei lá, falar com ele...mas me deparei com uma timidez tão grande que tive até medo, fiquei vermelha só de pensar, então fiquei na minha pensando sobre o quão legal ele seria, me perguntando que música ele estava escutando, se tinha um gosto musical parecido com o meu, o que ele gostava de ler, estudar, escutar, assistir...imaginei mil coisas a respeito daquele menino que eu nem sequer sabia o nome...imaginei tanto que adormeci na timidez da minha poltrona, e fui acordada minutos depois com as luzes de acendendo nos meus olhos.
Ele olhou pra mim se sentindo igualmente desconfortável com as luzes nos olhos, também estava dormindo...agora sem os fones de ouvido, ele ria de um bêbado que conversava com todos algumas poltronas a frente, então entrou o famoso cara do lanche.
"Eu sempre me pergunto de onde esse cara do lanche vem, não é?" Sim! Ele puxou assunto comigo.
"E eu pra onde ele vai depois que desce no meio do nada!" E de fato eu sempre me perguntei isso...
Ele continuou sorrindo pra mim e começou a falar sobre a dor nos olhos quando ligaram as luzes, sobre a sede que ele sentia, sobre as conversas do bêbado, e então ele comprou uma Coca-Cola e continuou conversando...me perguntou porque eu estava fugindo pra praia, se tinha alguma festa legal pra ir, o que eu estudava, onde estudava, o que eu queria escrever na monografia...e eu fui respondendo. Então não me aguentei e perguntei o que ele estava escutando, e começamos a falar do meu assunto preferido: MÚSICA! Ele ama Pink Floyd tanto quanto eu, e os Beatles e tudo mais que eu considere bom! E me falou dos amigos, do curso...de inúmeras coisas...e derrubou Coca-Cola na roupa, passamos um tempo rindo e falando sobre a nossa capacidade de derrubar coisas, tropeçar, trocar as palavras...aliás, acho que eu nunca gaguejei tanto...
No final, é claro, descobri que ele tinha/tem uma namorada ou algo assim, e também que já tinha me visto em alguns lugares por ai, e meio que me conhecia de vista, embora eu nunca o tenha visto! Trocamos apenas nossos nomes, e eu sinceramente não sei se o verei novamente, mas é verdade viu?! A gente vive reclamando (pelo menos eu faço isso todo dia) que as pessoas são as mesmas, os lugares são os mesmos, a vida é a mesma...mas uma pequena mudança de rotina pode nos abrir um leque de possibilidades inimaginável. Hoje é um estranho que você conhece num ônibus e talvez nunca mais o veja, e amanhã? O que pode vir de novo?


Kamilatavares.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O mundo perfeito que eu desenhei.


No mundo perfeito que eu desenhei, todo dia era ensolarado e frio, o vento sempre fazia sons de paz quando batia nas plantas, na rede, na janela, todas os dias começavam no fim da tarde, com o céu bem bonito e todos os passeios eram livres de trânsito e sem limite de velocidade.
No mundo perfeito que eu desenhei, minhas panquecas nunca queimavam, os sorrisos nunca faltavam, nem os abraços e beijos eram racionados, e a música nunca parava, mesmo quando tudo era calmaria, sempre havia alguma melodia.
No mundo perfeito que eu desenhei, os cabelos estavam sempre molhados, as mãos cheirosas, os lençóis limpos, o café quente, o violão afinado, a lista de filmes pra assistir renovada, as cervejas geladas e as pessoas certas estavam sempre por perto.
No mundo perfeito que eu desenhei, você estava sempre lá, e a gente conseguia o que tanto procurava, no meu mundo perfeito aquele amor não acabava.
Mas o mundo perfeito que nós desenhamos, existe só ali no papel, como objetivo pra gente lutar, mas quem se cansa como eu...se senta na grama num final de tarde...aquele final de tarde, pega o lápis e desenha mais, adormece e sonha, sorri enquanto dorme, porque acordar por vezes é cruel!
No mundo imperfeito que foi desenhado pra mim, vou me conformando com os fragmentos de desenhos que consegui encaixar, e aproveitando o infinito das coisas finitas, pra poder sonhar mais, e não me desanimar.
No mundo imperfeito que desenharam pra mim, consigo extrair dias de mundos perfeitos que eu insisto em desenhar...

Kamilatavares.

Free falling.


i love you, you love me
but we're not enough for each other
there's always something missing
we're always looking for something
or someone
we're always a little bit empty
'cause things are not made to be perfect
love is not as free as our minds
but we'll fall together...yes we will.

Kamilatavares.

domingo, 7 de outubro de 2012

Sobre os sintomas


O coração de repente congela, de fato
dá pra sentir o sangue parando, os olhos arregalando
procurando qualquer apoio, qualquer segurança
as mãos tremem, as palavras faltam
as lágrimas sobram.

é tão irreal
tão ilusório
e você sabe tanto disso
você escuta a sua voz gritando "ACORDE, ISSO FICOU NO PASSADO"
mas não se escuta, sua pressão abaixou muito pra ouvir qualquer coisa racional...

Sempre classifiquei o ciúme como coisa de gente irracional
maluca
desequilibrada
insegura
e adivinha só? é isso tudo mesmo
e adivinha mais uma coisa: a gente sente isso tudo vez ou outra por ai nessa vida doida.

E a gente não sabe se chora de ciúme, de amor, de ódio, de medo ou do papel de idiota que a gente faz de vez em quando...
é medo, medo de perder, medo de mudar, medo de se readaptar
medo de abrir os olhos e ver outro sorriso te sorrindo, ou não ver nenhum
medo de dormir com frio, medo de parar de escutar aqueles CD's todos pra não ter lembranças intragáveis
medo de explicar pra todo mundo o que aconteceu
medo de ver todas as suas noias tomando forma...

E tudo isso? vale o preço de gostar de alguém? Me pergunto as vezes
a gente já sabe tanto que vai perder a paz, e insanamente vai se afundando, e achando lindo
engraçado o ser humano...mas dessa vez é diferente não é mesmo?
Sempre é...
sempre foi...
sempre vai ser...

Com cada um a gente perde o juízo de um jeito diferente.

Kamilatavares.