quarta-feira, 22 de maio de 2013

Escritos de guardanapo de bar.





Agora eu sou a moça sozinha no bar, o copo de cerveja sempre meio cheio, mas o pessimismo bebendo ao meu lado me dizendo que a vida anda sempre meio vazia; e não me importo com os olhares dos garçons ou dos caras das outras mesas; não...eu não estou esperando ninguém! Vim sozinha e é assim que vou voltar, qual o problema?
As sinfonias na minha cabeça destoam completamente das músicas animadas que tocam no bar, pessoas dançam. Eu observo.
Não quero fechar os olhos e ver aquela janela grande cortando as paredes azuis que protegem aquele sorriso do mundo lá fora...que trancaram nossos segredos de liquidificador daqueles que não mereciam ouvir...
Quero o meu lar, não a minha casa...
Quero as conversas, as risadas, quero o cheiro dele, o toque, a segurança, a voz dele me dizendo que eu sou um anjo e que tudo vai dar certo! Vai dar tudo certo? O adeus foi um até logo, ou o até logo foi um adeus? Não sei mais de nada...desce mais uma, por favor!
Hoje o dia não tem fim e eu quero apagar pra não correr o risco de mais uma madrugada de olhos inchados...
Pensando bem...dose dupla! É que acabou o meu cigarro...


Kamilatavares.

Nenhum comentário:

Postar um comentário